Vídeo: Tarso Genro fala do significado da Mensagem para a política nacional

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Internet livre e acesso universalizado: um debate que tem que envolver todos os brasileiros

Movimentos populares e internet: a luta se faz nas esquinas das ruas de concreto com as ruas digitais

Por Cleyton Boson

No final de fevereiro, dois eventos trouxeram muito boas notícias para quem participa dos debates sobre internet, democratização da mídia e participação popular. Uma dessas boas notícias veio do Rio Grande do Sul onde aconteceu, nos dias 24 e 25, o Seminário Estadual de Participação Cidadã. Durante o seminário, que discutia a implantação de uma rede de participação popular no estado gaúcho, o secretário estadual de Planejamento, Gestão e Participação Cidadã, João Motta, disse que “A intenção do Seminário foi abrir a discussão sobre a participação popular e sua relação com o sistema de inclusão digital, uma ferramenta de alargamento da democracia participativa“.  A outra boa nova aconteceu durante o debate “Internet: acesso universal e liberdade na rede”, neste evento, promovido pelo Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé, foi lançada a campanha “Banda larga, um direito seu!” que objetiva fazer um amplo debate, sobre o tema, com todos os segmentos e movimentos sociais.

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O ladrão, os cães e os condenados da terra

Por Cleyton Boson

Do blog Pá daqui: http://padaqui.wordpress.com/2011/03/03/o-ladrao-os-caes-e-os-condenados-da-terra/

Os movimentos pela democracia no Oriente Médio me trazem à cabeça a lembrança de Naguib Mahfouz e Frantz Fanon. O primeiro, talvez o maior cronista do Egito moderno e, o segundo, um homem que conseguiu capturar como ninguém a crueldade física, moral e psíquica provocada pela colonização francesa da Argélia.

Ler Mahfouz é fazer uma fantástica caminhada pelo coração do Cairo e do povo egípcio. Um povo que carrega dentro de si uma contradição terrível: orgulho pelo que o Egito foi e representa para a história da humanidade e vergonha pelo que o Egito é hoje. Em 1919, o escritor, ainda menino, acompanhou a luta pela libertação de seu país da dominação britânica. Mas no fim desse processo, a Revolução Egípcia apenas tirou o poder de tiranos estrangeiros e o entregou a tiranos nacionais, que fizeram acordos absurdos com os antigos déspotas imperialistas. Essa triste reflexão sobre a luta revolucionária no país pode ser lida (e sentida) no livro O Ladrão e os cães, em que Mahfouz extravasa toda a sua decepção com a intelectualidade de esquerda do Egito.

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